15/11/2009

A face oculta

A face oculta

Não deixo mais a vida passar a toa
Essas calamitosas máscaras macabras
Não mais me assustam
Não mais me iludem

Agora vejo em sua fronte
Tudo o que estava oculto
Apenas imagino como o fazias para ludibriar-me
Mas nada fiz para que agisse assim
(ou fiz?)

A facilidade de machucar e estragar aquilo que se constrói
Com o esforço de dois corações
Diverte o terceiro provando que nada é em vão
Deus! Como é difícil viver nesta terra de vilões do amor

Corrompem, torturam e esquecem
Abandonam
Desferem mortais golpes contra aqueles que não os mereciam
Por quê?!
A paz já os esqueceu
No entanto,
A lembrança da dor não permite esquecimentos àqueles que penaram
A dor da solidão, no meio de um milhão
Cousas do coração... Não!

Brincadeira de criança
Despreocupada e de trança, mostrando a face que
Ao crescer esconderá
Tornando essa imensa vastidão do vazio sentimental
Que na mente do cruel ser que não perdoa
Nada fiz, nada sei, não doeu

Mas é neste lugar inabitável onde mora o pecado
Fulminante angina
Molestando a tranqüilidade daqueles que só querem
Amar

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