Express yourself

Os meios de expressão hoje em dia estão cada vez mais abrangentes.
Ja podemos afirmar o que os antigos consideram "tabu" com mais certeza e menos rebuliços.
Mas isso não significa que a sociedade brasileira já aceita todos os tipos de modos de viver e se expressar.
Prova disso são os programas de televisão com suas receitas pré-fabricadas. Coloque uma pessoa de cada círculo social e veja no que dá. Vamos maquiar o preconceito desenfreado de nosso país com essa mistura e ver no que dá. Agora acrescente um tema ex-tabu que hoje em dia dizemos que é "polêmico" e ai temos nosso programa de tv e ou/ reality show global, oops...mundial...
Em tese, você até pode assumir algo, ou escancarar seus gostos... mas no nosso país...isso não garante que quem se diz seu amigo continuará do seu lado, ou aceitará e respeitará seu modo de ver a vida.
Certo?
Vai saber..só sei que nada sei...roubando a frase de um filósofo ai...

Não me desejes...ama-me

Só queres a minha carne
Mas por quê?
E poucos os pesares
Tens em sentir tanto desejo
Quando deveria sê-lo inibido

Dizer-vos-ei que
Esta peleja me enfatiga
Anseio por um amor
Donde se encontra o meu

Errante vou, a me entregar aos levianos
De todos sempre fazem poças d'água
Meu olhar
Encharcado, não podendo secar

Continua nesse caminho
Maléfico aos meus nobres sentimentos
Estes, sempre rebentam aos ventos
Como as vagas na beira do mar

Tempestuosamente vivendo vou
Crendo que minha peleja
Terminará

Lembranças

Quanta graça há em
Notar a semelhança do olhar
Nítida expressão
Que faz a mente velejar

Nas lembranças surgem
Quando palpitam
Que a falta de beleza
Naturalmente encanta

Qualidade rara essa
Nos une em segredo
Não quero, pois
Que percebas

Meu intrigante devaneio...

Ante a proposta

Dentro de fora cai a chuva
Fora de dentro, cousas borbulham
Sem sentido nem explicação
Mantenho a calma? Não

Mas o por quê de toda essa inquietação
Trepidando numa mente
Que sozinha sente
A falta da escuridão

Pois saber o que fazer
É como tirar doce da boca de criança
Simples, mas tem que ser com cuidado
Para que ela não abra o berreiro

Não quero que o amanhã chegue
Seria cedo demais para mudanças
Meu corpo esta pronto
Minha alma, talvez
Somente sinto solidamente solidão

Será?
Ou não

Preciso dessa expiação, mais uma vez

(Sem nome)

Extasiante coração
Que sente no pulsar o vazio
Questiona ao sentimento
A localidade do escape e como fazê-lo

Às vezes deixa transparecer
Noutras consegue esconder
O agouro que é viver
Assim

Levianos...muitos deles são
Machucam, maltratam sem saber de minha aflição
Anseios e desejos
Que dilaceram a alma

Esperar?! Haja tempo
Para curar
Para criar
Para restaurar
Tudo o que um dia, o mais leviano dos corações
Matara sem pestanejar, nem raciocinar

Era tão puro...mas

Uma forte dor precordial
Instalada na minha fonte de energias positivas
Dominou por completo
E congelara o tempo
Na dor
Nem alívio de brisa nem vento

Como elemento que dissipa o calor
Fazendo-o desaparecer
Queria eu fazer o mesmo
Com minha dor

Ghandi-Paz

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Ghandi-Paz

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Um pouquinho de C. Alves

Sou enamorada pelo poeta abolicionista Castro Alves. Abaixo dois trechos do meu poema favorito denominado "Adeus", cujo fora escrito para a atriz portuguesa Eugênia Câmara, provavelmente o maior amor da vida dele:

Eu já não tenho mais vida!
Tu já não tens mais amor!
Tu só vives para o riso,
eu só vivo para dor.
[...]
Viste-me um momento e creste q'uinda me tinhas amor
Pobre amiga
Era lembrança
Era saudade
Era dor