23/01/2010

(Sem nome)

Extasiante coração
Que sente no pulsar o vazio
Questiona ao sentimento
A localidade do escape e como fazê-lo

Às vezes deixa transparecer
Noutras consegue esconder
O agouro que é viver
Assim

Levianos...muitos deles são
Machucam, maltratam sem saber de minha aflição
Anseios e desejos
Que dilaceram a alma

Esperar?! Haja tempo
Para curar
Para criar
Para restaurar
Tudo o que um dia, o mais leviano dos corações
Matara sem pestanejar, nem raciocinar
Era tão puro...mas
Uma forte dor precordial
Instalada na minha fonte de energias positivas
Dominou por completo
E congelara o tempo
Na dor
Nem alívio de brisa nem vento

Como elemento que dissipa o calor
Fazendo-o desaparecer
Queria eu fazer o mesmo
Com minha dor

Um comentário:

  1. Ó poetisa,sinta a brisa,a maresia que nos corroe,mas não nos destroe,diretamente da selva de pedras lhe mando essa escrita em linhas retas ,como a vara que espeta o bombom ,trazendo aquele gosto bom,vim aqui apreciar seu dom ,e lhe desejar tudo de bom !!!!

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