27/01/2010

Não me desejes...ama-me

Só queres a minha carne
Mas por quê?
E poucos os pesares
Tens em sentir tanto desejo
Quando deveria sê-lo inibido

Dizer-vos-ei que
Esta peleja me enfatiga
Anseio por um amor
Donde se encontra o meu

Errante vou, a me entregar aos levianos
De todos sempre fazem poças d'água
Meu olhar
Encharcado, não podendo secar

Continua nesse caminho
Maléfico aos meus nobres sentimentos
Estes, sempre rebentam aos ventos
Como as vagas na beira do mar

Tempestuosamente vivendo vou
Crendo que minha peleja
Terminará

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